The Misadventures of Flink
A frustração foi inevitável, depois de anos de diversão no meu saudoso Master System 1 clássico era chegada a hora de fazer um upgrade na vida Gamer , o Mega Drive me chamava em comercias de TV e revistas de games , meu primeiro jogo foi Sonic 2 , fantástico! não podia ter começado melhor , a diferença entre gerações era simplesmente *arcadiana , me empolguei , pensei se o Sonic tinha chegado aquele patamar visual a sonoro como seria o port de um dos jogos que eu mais amava no 8 bits "Castle Of Illusion" , a realidade em fim estava muito aquém da expectativa, apesar de gráficos melhores a versão 16 bits ainda se mostrava bem imatura nesse quesito , como se ainda não soubessem direito o que fazer com o Mega Drive , o auge da serie do ratinho nem deu as caras na plataforma "Land Of Illusion" se quer foi cotado pra nova geração , algo inadmissível para fans como eu que adorava toda aquele interação personagem e cenário, que passou longe do Castle 16 bits que parecia mais uma skin nova pra Shinobi , um jogo clichê sem graça.
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Quase um console 32 bits , o visual de Flink impressiona |
Flink trás para os 16 Bits toda mecânica perdida em Castle Of Illsion como deslocamento de objetos que podem ser usados para transpor obstáculos e matar inimigos , ele vai alem com um sistema de menus onde se manipula magias fazendo poções que muitas vezes dão errado explodindo na sua cara , configurações essas que vão determinar bifurcações no mapa levando a novas fases secretas , como a poção "Shrink" , que vai te encolher podendo passar por uma fresta na arvore te jogando e um mundo de peças gigantes , familiar ? sim tudo aqui remete a Land Of Ilusion do Master , baus que podem ser carregados nas costas , fases de tela que empurra o jogador , mapa de progressão , chefes que liberam reféns com itens de gratificação, um achado pra quem sentiu falta do ratinho no Mega
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Quick Grow , magia que controla as plantas |
Gráficos:
A qualidade gráfica é o que mais chama a atenção em uma primeira olhada , a suavidade das cores e complexidade dos cenários beira a geração 32 bits , não seria exagero falar que Flink se passaria por um jogo de Sarturn e PS1 tamanha precisão em transições de cores , tons e quantidades de sprites que constitui a animação , cada cenário mais lindo que o outro , nem tão sombrios nem tão alegres , uma atmosfera agradavelmente aconchegante e acolhedora para o jogador, um visual que continua atual mesmo depois de duas décadas.

OST e FX:
Sem vozes digitalizadas nem nada que destaque o potencial do chip de som do Mega que sempre foi tachado erroneamente de ruim pelos "MARIOnetes" de plantão. a trilha sonora e muito agradável mesmo com algumas musicas indo e voltando conforme o tema da tela , nada destoa do conjunto no final das contas em uma mesclagem perfeita.
Versão CD Vs Cartucho:
Graficamente as versões são idênticas, ao contrario do que diz a nota no maldito Wikipedia , não existe downgrade no cartucho , SEGA CD não veio pra isso , veio pra trazer mais memoria e com isso recursos como vídeo , animações mais fluidas , mais estágios , e obviamente musica de verdade. algumas fases tem uma tela extra , outras simplesmente são diferentes , nada que altere o tamanho do gameplay , a diferença mais notável é da abertura e do final presentes no CD que não tem no cartucho.
Conjurando pergaminhos:
Demon : um pet nervoso que te da cobertura matando inimigos que se aproximam , se você usar a magia duas vezes seguidas ele fica mais forte e vive por mais tempo.

Quick-Grow: Faz uma planta crescer para alcançar segredos e itens

Light Bolt: Trovões aleatórios que bombardeiam inimigos na tela

Spirit Bomb: um pouco da sua vitalidade magica para lanças uma esfera pra cada inimigo na tela.

Dust Evil: , um vendaval para limpar todo a tela de inimigos.

Shrink Spell: assim como a poção de encolher em Land Of Illusion esta te dara acesso a outro mundo quando ficar pequeno o suficiente pra passar em uma abertura da arvore.

Ghost Spell: como a magia de encolher essa te transformara em espirito te dando acesso a mais uma bifurcação no mapa acessado a fase do céu

Plataform Spell: cria uma nuvem temporária pra que você possa usar como degrau

Lemmings: lembra do jogo ? não me pergunte pra que serve

Midia MARIOnete:
Analisando a versão CD, Scary Larry de GamePro avaliou que a qualidade da jogabilidade, gráficos e som são sólidos, mas que o estilo é insuportavelmente fofinho , ideal para um publico que acha que Mickey Mouse é coisa de adulto. Um revisor da Next Generation, ridicularizava o jogo por usar os mesmos fundamentos de plataformas do Super Mario Bros de uma década atras , reconheceu que o sistema para lançar feitiços era um toque original e elogiou o grande desafio geral. Ele deu três de cinco estrelas, concluindo, "Flink vem perigosamente perto de ser tão média que faz seu cérebro começar a sangrar, mas o jogo ainda vem com toques originais , detalhes e gráficos coloridos onde os positivos superam os negativos no final das contas.
Onde esta a surpresa nas revistas bairristas? Como é difícil reconhecer o Mega Drive , doi ter que elogiar um jogo tecnicamente perfeito, e preciso colocar um monte de porem como excesso de "fofura" , mecânica de Mario , não conseguem esconder o clubismo chegando ao ponto de ter que citar um jogo Nintendo no reviem de Mega como parâmetro, o jogo esta muito mais pra Mickey 8 bits que pra qualquer Mario ja feito , como se todo jogo de round pós Street Fighter 1 fosse plagio. esse é um dos motivos de jogos como Flink caírem no esquecimento , a propaganda negativa feita por revistinhas vendidas dos remotos tempos sem internet. a unica coisa que posso apontar e a falta de um save nesse cartucho e mais nada , queria ver um review deste mesmo Scary Larry da GamePro sobre Donkey Kong , so pra saber se levou em conta o fator fofura, como se o Mario e o Copa não fossem fofinhos.

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